A Controladoria-Geral da União (CGUControladoria Geral da União (CGU): é um órgão federativo de controle interno que atua na defesa do patrimônio e na transparência das receitas, despesas e atividades da gestão pública. Nos...) apresentou, nesta sexta-feira (13), o Plano de IntegridadeConjunto de escolhas que estejam em sintonia com as crenças pessoais e os valores da empresa, prezando pela ética nas tomadas de decisões. e Combate à CorrupçãoEtimologicamente, o termo corrupção surgiu a partir do latim corruptus, que significa o "ato de quebrar aos pedaços", ou seja, decompor e deteriorar algo. É o ato ou efeito de... 2025-2027, um documento estratégico que marca um avanço significativo no enfrentamento à corrupção no Brasil. O plano foi desenvolvido de forma participativa, envolvendo 35 ministérios, 11 agências reguladoras, Polícia Federal, Banco Central, Comissão de ÉticaConjunto de ações normativas que guia o comportamento de uma organização ou de um indivíduo, estabelecendo boas relações sociais. A ética é o estudo da moral. da Presidência (CEP), Comissão de Valores MobiliáriosComissão de Valores Mobiliários (CVM): órgão responsável por fiscalizar o mercado de valores mobiliários no Brasil. (CVM), Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPDAutoridade Nacional de Proteção de Dados, órgão da administração pública cujas atribuições são relacionadas à proteção e privacidade de dados pessoais.), entre outros órgãos.
A contribuição da sociedade civil foi destaque, com a participação do Conselho de TransparênciaÉ o que se pode ver através, que é evidente ou que se deixa transparecer. É a virtude que impede a ocultação de alguma vantagem pessoal., Integridade e Combate à Corrupção (CTICC), além de especialistas e entidades do setor privado.
“Este plano reforça nossa capacidade de atuar no combate repressivo à corrupção, mas também vai além: ele promove uma abordagem integrada e estratégica, envolvendo diferentes níveis de governo e setores da sociedade”, afirmou o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho.
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O Plano é estruturado em cinco eixos estratégicos: Controle da Qualidade do Uso dos Recursos Públicos; Integridade nas Relações Estado-Setor Privado; Transparência e Governo Aberto; Combate à Corrupção; e Fortalecimento Institucional para a Integridade. Ao todo, foram definidas 260 ações, que serão monitoradas semestralmente pela CGU para assegurar sua implementação.
Participação inédita e ampla colaboração
O documento reflete um esforço coletivo sem precedentes. Mais de 50 especialistas e 100 entidades do setor privado contribuíram diretamente com sugestões. “Este é o plano mais participativo já elaborado pela CGU. Ele demonstra que o combate à corrupção não é tarefa de um único órgão, mas um compromisso que envolve governo, sociedade civil e setor privado. Apenas com essa união podemos avançar em direção a um Brasil mais íntegro e transparente”, destacou o ministro.
Repressão e prevenção como pilares
O Plano dedica 49 ações estratégicas exclusivamente à repressão da corrupção, incluindo operações integradas entre órgãos como a CGU, Polícia Federal e CADE, que resultaram, em 2024, na realização de mais de 40 operações especiais. Além disso, o plano abarca ações preventivas, como o aprimoramento da transparência pública, fortalecimento da integridade nas relações entre o setor público e privado e uso de tecnologia avançada para identificar e coibir práticas ilícitas.
Monitoramento e resultados esperados
A CGU será responsável pelo acompanhamento das ações previstas, publicando relatórios periódicos que garantirão a transparência no andamento do plano. O objetivo é assegurar que cada iniciativa resulte em políticas públicas mais eficientes, com impacto direto na melhoria da vida dos cidadãos.
“O combate à corrupção não é apenas sinônimo de repressão, mas também de garantir que os recursos públicos sejam bem aplicados e cheguem a quem mais precisa. Esse é o compromisso do governo do Presidente Lula com a população brasileira”, concluiu o ministro Vinícius Marques de Carvalho.